Cerca de meia centena de andores irão atravessar a Ponte Romana com destino à Praça de Camões

A grande procissão em honra de Nossa Senhora das Graças regressa dia 15 de Setembro às ruas da cidade de Chaves

A organização está a cargo da Associação Chaves Viva, Município de Chaves, Paróquia de Santa Maria Maior e Paróquia de Santa Maria Madalena e conta com o apoio das Paróquias e/ou Juntas de Freguesia do Concelho de Chaves.
Chaves sairá à rua para acompanhar este Domingo a partir das 16 horas a sua venerada Senhora das Graças. Depois da Eucaristia ao ar livre, centenas de devotos saíram à rua em procissão.

No Jardim Público de Chaves pelas 16h do dia 15 de Setembro terão início as festividades em honra de Nossa Senhora das Graças.

Depois da celebração da missa campal no Jardim Público, segue-se, pelas 17h a procissão composta pelos andores dos Padroeiros das Paróquias dos concelhos de Chaves acompanhadas pelas Bandas Filarmónicas e dos demais devotos.

A maior celebração religiosa do concelho de Chaves caiu no esquecimento durante cinquenta anos, até que em 2005, a propósito dos 80 anos da Banda Municipal “Os Pardais” se reiniciou a tradição religiosa atraindo hoje centenas de devotos.

A organização está a cargo do Município de Chaves, Paróquia de Santa Maria Maior e Paróquia de Santa Maria Madalena e conta com o apoio das Paróquias e/ou Juntas de Freguesia do Concelho de Chaves.

UM POUCO DE HISTÓRIA

Nossa Senhora das Graças é uma invocação especial pela qual é conhecida a Santíssima Virgem Maria. Precede as aparições marianas ocorridas em La Salette, em Lourdes e em Fátima. A Virgem Maria sempre foi vista pela igreja como “portadora das graças”. No entanto, o título Nossa Senhora das Graças surgiu em 1830 em Paris após à aparição a Catarina de Labouré, então noviça da Congregação de São Vicente de Paulo. Estando em oração, teve uma visão da Virgem Maria, que se revelou como Nossa Senhora das Graças. Esta devoção espalhou-se rapidamente pela Europa, os seus devotos acreditam na concessão de graças a quem pedir com fé e devoção.

É pouco conhecido quando terá sido o início desta tradição religiosa em Chaves, bem como a razão da sua interrupção, mas decerto os flavienses estão contentes com a sua continuidade.